Nos últimos tempos aprendemos muito com a infecção crescente do COVID-19, e de como nos proteger contra isso. Um dos tópicos é como utilizar corretamente os aparelhos e dependências sanitárias, exemplo disso é a correta higienização das mãos. Contudo, nos esquecemos do ar que existe nestes ambientes e o que acontece quando é feita a descarga.
Um estudo, publicado recentemente na revista Physics of Fluids, revelou como um vaso sanitário convencional por gravidade, cada descarga cria um “spray” invisível de gotículas minúsculas que sobem e saem do vaso sanitário.
Segundo o co-autor do estudo, Ji-Xiang Wang e colegas da Universidade de Yangzhou, na China, essas gotículas podem permanecer flutuando no ar por tempo suficiente para quando a próxima pessoa que entre no banheiro respire essas gotículas ou bioaerossóis, ou tenham contato tocando as superfícies onde aterrissaram, assim as infecções como o coronavírus podem se espalhar rapidamente. Adicionalmente, em recente pesquisa do MD. Hong Shan, de Guangdong indicam que o COVID-19 tem como possibilidade de “vetorização” as fezes humanas.
Infeção devido a descarga do vaso sanitário?
A rápida disseminação do vírus pode ser atrelado a metodologia dos “fômites” (botões de elevadores, torneiras de banheiros, vasos sanitários) ou aerossolização do vírus em um espaço confinado como banheiros, elevadores, salas fechadas e entre outros.
A descarga do vaso sanitário aerossoliza os resíduos fecais com o movimento da água do vaso sanitário durante uma descarga. Hutchinson (1956) isolou espécies bacterianas encontradas na matéria fecal de banheiros e superfícies de banheiros, para determinar como essas superfícies estão contaminadas, diversos estudos apontam bactérias em forma de aerossol semeadas em vasos sanitários. As bactérias do estudo foram detectadas no ar, assim, sugerindo que os banheiros são geradores de bioaerosóis…
Samantha D. Knowlton, Corey L. Boles, Eli N. Perencevich, Daniel J. Diekema, Matthew W. Nonnenmann & CDC Epicenters Program
Os estudos que avaliam a possibilidade de ser disseminado com o método da aerossolização dos efluentes das bacias sanitárias, se encontram em estágios finais de comprovação, assim, nestas condições podendo infectar o sistema circulatório, sugerindo que a infecção por vezes pode ser sistêmica.
Como melhorar?
Para a solução do problema da vetorização nas bacias sanitárias o sistema de sanitário a vácuo Jets™ é a solução. O princípio de funcionamento deste sistema de descarga com o vácuo, faz a sucção do conteúdo do vaso sanitário e do aerossol com o ar do cubículo, assim, em muitas aplicações os vasos sanitários a vácuo têm o índice de aerossolização próximo a zero.
Com a aplicação do sistema de sanitário a vácuo, quando acionada a descarga é injetado somente 1 litro de água, assim um menor volume de água, reduzindo o spray e sugando o ar com aerossóis imediatamente para dentro da tubulação selada e a vácuo, o que acaba minimizando a possibilidade de contaminação.
A adoção do sistema de sanitários a vácuo é uma escolha inteligente para o meio ambiente, pois utiliza pouca água e ajuda na prevenção da infecção do vírus COVID-19.
Todas estas melhorias podem ser obtidas, bastando uma descarga a vácuo dos vasos sanitários Jets™ .